quinta-feira, 2 de maio de 2013

AO CIENTISTA POETA.


Paulo Emilio Vanzolini nos deixou essa semana, o cientista reconhecido se foi, um defensor da pesquisa acadêmica de qualidade nos deixou. Mas para além da ciência perdemos um grande poeta, sambista, que sem estudar música se tornou um músico.
Nascido em São Paulo, passou parte da infância e juventude no Rio de Janeiro, onde se apaixonou pelo samba. Samba que o consagrou e consagrou grandes nomes da música popular brasileira como Noite Ilustrada um dos maiores interpretes do samba brasileiro.
O poeta cresceu, tornou-se cientista respeitado além de ajudar a criar a FAPESP, foi diretor do Museu de Zoologia da USP, e doou todo o seu acervo pessoal para a biblioteca da mesmo Universidade.
E foi andando pelas ruas da cidade de São Paulo que veio a principal inspiração, as ruas, praças, bares, foram parte da temática dos sambas do poeta que retratou a boemia, amores perdidos e tragédias que entristecem nossos corações, mas também compôs a alegria e os prazeres que o samba nos traz.
Hoje a Praça Clóvis esta cheia, a nossa Ronda nos fez chegar ao Sibipiruna trazendo o Cravo Branco na mão, cantando o Samba Erudito ou não, esperando a Capoeira do Arnaldo, para homenagear o cientista poeta,então é hora de levantar a poeira e dar a volta por cima como dizia o poeta cientista, Paulo Vanzolini MUITO OBRIGADO.

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