Paulo Emilio Vanzolini
nos deixou essa semana, o cientista reconhecido se foi, um defensor
da pesquisa acadêmica de qualidade nos deixou. Mas para além da
ciência perdemos um grande poeta, sambista, que sem estudar música
se tornou um músico.
Nascido em São Paulo,
passou parte da infância e juventude no Rio de Janeiro, onde se
apaixonou pelo samba. Samba que o consagrou e consagrou grandes nomes
da música popular brasileira como Noite Ilustrada um dos maiores
interpretes do samba brasileiro.
O poeta cresceu,
tornou-se cientista respeitado além de ajudar a criar a FAPESP,
foi diretor do Museu de Zoologia da USP, e doou todo o seu acervo
pessoal para a biblioteca da mesmo Universidade.
E foi andando pelas
ruas da cidade de São Paulo que veio a principal inspiração, as
ruas, praças, bares, foram parte da temática dos sambas do poeta
que retratou a boemia, amores perdidos e tragédias que entristecem
nossos corações, mas também compôs a alegria e os prazeres que o
samba nos traz.
Hoje a Praça Clóvis
esta cheia, a nossa Ronda nos fez chegar ao Sibipiruna trazendo o
Cravo Branco na mão, cantando o Samba Erudito ou não, esperando a
Capoeira do Arnaldo, para homenagear o cientista poeta,então é hora
de levantar a poeira e dar a volta por cima como dizia o poeta
cientista, Paulo Vanzolini MUITO OBRIGADO.
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