Setenta e um anos atrás, no início de julho de 1944, "a cobra fumou". Depois de muito hesitar, querendo manter o Brasil neutro na Segunda Guerra Mundial, Getúlio Vargas, que nutria simpatia pelos regimes fascistas, decidiu mandar os primeiros soldados brasileiros para engrossar as fileiras aliadas contra o Eixo. Pouco tempo antes, em 19 de junho, nascera em uma maternidade do Catete, no Rio de Janeiro, Francisco Buarque de Hollanda, o quarto filho dos sete que tiveram Maria Amélia Alvim e Sérgio Buarque de Holanda. Pai paulista, avô pernambucano, bisavô mineiro, tataravô baiano, como cantou em Paratodos. Da mãe herdou o amor pelo Fluminense. Dono de um par de olhos cuja cor nunca deixou de ser motivo de discussão. Seriam verdes, azuis ou "cor de ardósia", como na ficha policial de FBH, "pivete" preso pelo furto de um carro aos 17 anos?
A
mãe de Chico, Maria Amélia, tocava piano, tendo estudado quando
criança para se tornar concertista. O pai, Sérgio, um dos maiores
intelectuais do país, segundo Chico tocava um "piano quadrado",
era um grande apreciador de nossa cultura popular e gostava de ouvir
sambas antigos. Nesse ambiente musical, Chico teria começado a
cantar antes mesmo de falar e conheceu Noel Rosa, Geraldo Pereira e
Wilson Batista, dentre outros. Nas cantorias promovidas por Vinícius
em sua casa, tinha a chance de ouvir - escondido dos pais, atrás da
porta - outros compositores: Ataulfo Alves, Luiz Gonzaga, Ismael
Silva. Mas ele conta que gostava mesmo era de música norte-americana
e queria ser baterista de jazz. Da infância na Haddock Lobo, em São
Paulo, ficou o gosto pelas peladas, que eram interrompidas de vez em
quando pela "morte" - os carros que passavam.
Em
1953, mudou-se com a família para Roma, na Itália, onde o pai foi
trabalhar na embaixada brasileira até ser convidado a dirigir o
Museu Paulista (atualmente Museu do Ipiranga) em 1955. Chico voltou a
morar em São Paulo, mas não mais na Haddock Lobo. Nessa época
aprendeu a tocar os primeiros acordes com a irmã mais velha, Miúcha,
que lhe emprestou o violão e também o dinheiro para comprar os LPs
de João Gilberto, que fez Chico gostar mais de MPB que de música
norte-americana. Depois de ouvir Chega
de saudade,
como ele conta, resolveu aprender aquele samba estilizado e animou-se
a compor para valer.
Aos
15 anos, em 1959, compôs a primeira música, Canção
dos olhos,
que se transformou num verdadeiro hit
do Colégio Santa Cruz: “Meu Deus, o que será que tem/Nesses olhos
teus/O que será que tem/Pra me seduzir?". Com a batida da bossa
nova dominada, compôs outros sambas e começou a fazer pequenos
shows na escola. Anos mais tarde, em 1963, entrou na Faculdade de
Arquitetura e Urbanismo (FAU), da Universidade de São Paulo,
simplesmente por não querer ser engenheiro nem advogado nem médico.
E continuou a compor seus "sambinhas" e passou a frequentar
o Sambafo, a roda de samba que acontecia no porão do prédio da FAU
e recebia convidados como Toquinho e João do Vale. Chico, desde
quando ainda era menor de idade, também frequentava o Juão
Sebastião Bar, um dos pontos de encontro preferidos do pessoal da
bossa nova na cidade de São Paulo.
Ele
estava no segundo ano da FAU quando viu a ditadura se instaurar no
país em 1964, ano em que fez sua primeira apresentação
profissional. Tinha 19 anos. De acordo com o produtor desse show,
Walter Silva, era "um moço de 19 anos lembrando um compositor
antigo. Muito antigo. Mas que letras, que rimas, que cultura
gramatical e que conhecimentos históricos tinha aquele quase
adolescente que me empolgava, embriagava, me embargava e me obrigava
a aplaudi-lo!”.
Fez
então o que considera sua primeira composição, Tem
mais samba,
para um musical chamado Balanço
de Orfeu,
de Luiz Vergueiro. Mas, a essa altura, já era um compositor
conhecido entre os universitários e colecionava alguns sucessos.
Dentre eles estava Marcha
para um dia de sol,
cuja letra dizia: “Eu quero ver um dia/ Numa só canção/ O pobre
e o rico/ Andando mão em mão/ Que nada falte/ Que nada sobre/ O pão
do rico/O pão do pobre”.
O
primeiro cachê Chico recebeu pela participação, em 23 de dezembro
de 1964, em um show produzido por Walter Silva, O
momento é bossa,
no Cine Ouro Verde, aqui em Campinas. Torrou com os amigos o que
ganhou e tomou pito da mãe, que não gostou de saber que a música
tinha se tornado mais que um passatempo na vida do filho. "Que
vergonha!", teria dito dona Maria Amélia. Mais que um
passatempo remunerado, para desgosto de sua mãe, ali começava uma
das mais prolíficas e sólidas carreiras artísticas da música
brasileira.
Vieram
os festivais. O primeiro de Chico foi o Festival Nacional de Música
Popular Brasileira da TV Excelsior, em março de 1965. O compositor
inscreveu Sonho
de um carnaval,
que foi interpretada por Geraldo Vandré, mas não agradou. O samba
sequer passou da etapa eliminatória. No ano seguinte, porém, a
história seria outra. A marcha A
banda
empatou em primeiro lugar com a Disparada
de Geraldo Vandré e Théo de Barros no II Festival de Música
Popular Brasileira, da TV Record.
Então
Chico se consagrou em escala nacional. Rapidamente, ficou com a
agenda lotada de shows e suas músicas faziam vender milhares de
discos. A partir daí não deixou de registrar em disco seu lirismo e
colecionar títulos, prêmios e fãs. Nessa época Chico conheceu
Marieta Severo, com quem logo se casaria para dividir com ela grande
parte de sua vida e três filhas: Silvia, Helena e Luísa.
No
ano seguinte, 1967, ficou em terceiro lugar no III Festival de Música
Popular Brasileira com Roda
viva.
E em 1968, no III Festival Internacional da Canção, a canção
Sabiá,
feita em parceria com Tom Jobim foi a grande vencedora. Foi uma
vitória com sabor amargo, recebida sob vaias do público que lotou o
ginásio do Maracanãzinho e torcia pela marcha de Geraldo Vandré,
Para
dizer que não falei das flores.
Enquanto Vandré foi explicitamente político, Sabiá
abordou sutilmente, metaforicamente, os que se encontravam exilados,
fazendo referência à Canção
do exílio
de Gonçalves Dias.
Ainda em 1968, na 1ª Bienal do Samba, evento
organizado pela TV Record, o samba Bom
tempo
(no qual podemos perceber que Chico tinha sotaque paulista) fica em
segundo lugar, perdendo para Lapinha, composição de Baden Powell e
Paulo Cesar Pinheiro. E no IV Festival de Música Popular Brasileira
da Record, o samba Bem-vinda
foi defendido por Chico e pelos meninos do MPB-4 e tornou-se o
preferido do júri popular na final. Mas quem venceu foi Tom Zé, que
defendeu São,
São Paulo, meu amor.
E
o ano se encerrou com o ato institucional número 5, decretado em 13
de dezembro, proibindo qualquer tipo de manifestação política.
Logo Chico seria interrogado, apesar de se encontrar nessa época
afastado da militância. Por isso o amigo Vinícius o incentivou a
deixar o país. Seguindo o conselho do amigo, Chico e Marieta Severo
se mudaram para Roma em 1o
de janeiro de 1969.
De
gravação em gravação
Foi
em maio de 1965 que o compositor gravou pela RGE seu primeiro
compacto, com Sonho
de um carnaval
no lado A. No
lado B havia Pedro
pedreiro,
que caiu no gosto de todos que ouviram. No final do mesmo ano foi
lançado o segundo compacto de Chico, com Meu
refrão
e Olê
olá.
Em 1966 foi a vez do primeiro LP, Chico
Buarque de Hollanda vol.1,
cuja capa é muito conhecida até hoje por circular como meme no
Facebook (Chico sorridente x Chico sério). Nesse disco estão A
banda,
Tem
mais samba,
A
Rita
(na qual Chico homenageia Noel), Juca
e
Madalena
foi pro mar,
entre outras.
Em
1967 lançou o LP Chico
Buarque de Hollanda vol.2,
no qual destacamos: Fica,
Lua
cheia,
feita em parceria com Toquinho, a marcha-rancho Noite
dos mascarados
e os sambas Quem
te viu, quem te vê
e Com
açúcar, com afeto.
E o volume 3 não tardaria a vir, sendo lançado em 1968, contendo
Roda
Viva,
Carolina,
Ela
desatinou,
Sem
fantasia
e Retrato
em branco e preto,
feita com o parceiro Tom. Já o quarto LP da série Chico Buarque de
Hollanda foi gravado por correspondência, durante o autoexílio na
Itália. Nele encontramos as primeiras gravações Samba
e amor,
Essa
moça tá diferente
e Gente
humilde.
Gravou ainda Chico
Buarque de Hollanda na Itália
(RGE) e Per
un pugno di samba
(RCA), com suas composições vertidas para o italiano.
Quando
a família voltou ao Brasil, em 1970, depois de 14 meses fora,
encontrou um clima pesadíssimo. A situação não tinha melhorado:
pessoas eram torturadas ou desapareciam. Nervoso com o que viu, Chico
compôs então o samba Apesar
de você,
que foi lançado pela Philips em um compacto. No lado B havia o samba
Desalento,
feito com o parceiro Vinicius. Por incrível que pareça - nem Chico
acreditava que a música passaria-, o samba recebeu a aprovação da
censura, que já lhe proibira Tamandaré,
que ofenderia o patrono da Marinha brasileira. Depois que cem mil
cópias do compacto tinham sido vendidas, um jornal insinuou que o
samba era uma "homenagem" ao presidente Emilio Garrastazu
Médici. O disco entrou na lista negra da ditadura. Agentes invadiram
a gravadora e destruíram os exemplares que encontraram. Interrogado
sobre o samba, Chico se defendeu dizendo que "você" era
uma mulher mandona. E voltou a gravá-lo em 1978.
O
LP Construção
foi lançado em 1971 como Deus
lhe pague,
Cotidiano,
Olha,
Maria
(com Vinicius de Moraes e Tom Jobim), Samba
de Orly
(com Vinicius e Toquinho) e Construção.
Com versos que terminam em proparoxítonas - última, única,
próximo, príncipe, tráfego, trânsito-, essa canção tinha
presença obrigatória em nossas antologias escolares. No ano
seguinte lançou pela Philips o LP Quando
o carnaval chegar,
com as músicas que compôs para o filme homônimo de Cacá Diegues
no qual Chico estreou como ator de cinema: além da canção que tem
o nome do filme, Baioque,
Bom
conselho,
Mambembe
e Partido
alto,
dentre outras. Em 1973, a Philips lançou o LP Chico
canta,
com as músicas compostas para a peça Calabar,
o elogia da traição,
escrita em parceria com Ruy Guerra e proibida pela censura. O disco
contém músicas como Tatuagem,
Bárbara,
Fado
tropical,
Tira
as mãos de mim
e Você
vai me seguir,
feitas também em parceria com o cineasta. Foi liberado pela censura,
mas não com o nome original: Chico
canta Calabar.
Com
a censura no seu encalço, interditando todas as músicas assinadas
por ele, em 1974 Chico lançou um disco em que interpreta músicas de
outros compositores: Gilberto Gil, Caetano Veloso, Paulinho da Viola,
Geraldo Pereira, Noel Rosa, Tom Jobim, Dorival Caymmi e Julinho da
Adelaide. Esse desconhecido era o autor do samba Acorda,
amor,
que fala do pesadelo real que é a chegada da "dura numa muito
escura viatura". Julinho chegou a dar uma entrevista a Mário
Prata no jornal Última
Hora.
Seria o compositor também de Jorge
Maravilha,
que Chico jura não ter sido feita para provocar o todo-poderoso
general Ernesto Geisel. "Você não gosta de mim/mas sua filha
gosta".... Só que não: Julinho era o próprio Chico tentando
se esquivar das garras da censura. No ano seguinte, uma matéria do
Jornal
do Brasil
revelou seu artifício. E lá se foi Julinho... e os censores,
enfurecidos com o truque e o responsável por ele, passaram a exigir
que cópias do RG e do CPF dos compositores fossem enviadas com as
músicas que seriam avaliadas.
É
de 1976 o disco Meus
caros amigos,
lançado pela Philips, que tem Meu
caro amigo,
escrita para o amigo Augusto Boal, então no exílio, e muitas outras
canções que se destacam no repertório de Chico, como Corrente,
Mulheres
de Atenas
e Vai
trabalhar, vagabundo,
composta para o filme homônimo de Hugo Carvana. E logo as crianças
seriam brindadas com as versões em português que fez para as
canções de Sérgio Bardotti e Luiz Enriquez para o musical infantil
Saltimbancos.
O LP Saltimbancos,
lançado em 1977, reuniu canções que marcaram a infância de quem
as ouviu, dentre as quais A
história de uma gata,
O
jumento,
Um
dia de cão
e Todos
juntos.
Aos
adultos, em 1978, Chico brindou com as composições que fez para o
musical Ópera
do Malandro,
escrito por ele com base na Ópera
dos Mendigos,
de John Gay, e na Ópera
de três vinténs,
de Bertolt Brecht e Kurt Weill. O
malandro
e O
malandro no2
foram versões feitas para canções originais de Brecht e Weill, mas
a maior parte das músicas foi feita por Chico. Dentre elas estão
Geni
e o Zepelim,
Homenagem
ao malandro,
Teresinha,
Folhetim
e Pedaço
de mim.
No mesmo ano, o LP Ópera
do Malandro
foi lançado pela Philips, que também lançou o disco Chico
Buarque,
no qual encontramos Até
o fim,
Feijoada
completa,
Pivete,
Tanto
mar
e Apesar
de você.
Em 1980 lança pela Philips o LP Vida,
que tem Deixa
a menina,
Eu
te amo,
Morena
de Angola,
que ficou conhecida na voz de Clara Nunes, e Bastidores,
popularizada por Cauby Peixoto.
O
LP Almanaque,
lançado em 1982, tem capa e encarte primorosos, criados por Elifas
Andreato como um almanaque, contendo calendário, horóscopo,
charada, "pensamento", além da ficha técnica e das letras
das canções, como Almanaque,
As vitrines,
Ela
é dançarina,
A
voz do dono e o dono da voz
e Amor
barato.
Com o novo parceiro, Edu Lobo, pôs-se a criar uma obra prima. Os
dois compuseram dez canções para o balé chamado O
grande circo místico,
com roteiro de Naum Alves de Souza baseado em um poema de Jorge de
Lima. O espetáculo estreou em março de 1983, quando também saiu o
disco contendo, dentre outras, Na
carreira,
Beatriz,
A
história de Lily Braun
e a impagável Ciranda
da bailarina.
Depois
veio outro LP Chico
Buarque,
lançado pela Barclay/Ariola em 1984. É o disco que tem Vai
passar,
como Pelas
tabelas,
Suburbano
coração,
Brejo
da Cruz
e Mano
a mano,
esta última feita em parceria com João Bosco. Em 1987, a BMG-Ariola
lançou Francisco,
disco no qual Chico gravou Estação
derradeira
e Todo
o sentimento,
dentre outras. Dois anos mais tarde seria lançado outro disco
intitulado Chico
Buarque,
pela BMG-Ariola, com as primeiras gravações de canções que ele
revisitaria em discos futuros: Uma
palavra,
Morro
Dois Irmãos,
Trapaças,
O
futebol
e A
mais bonita.
Em Paratodos,
lançado pela BMG-Ariola em 1993, podemos destacar o baião homônimo,
Futuros
amantes,
De
volta ao samba
e Biscate,
gravada com Gal Costa. O CD Uma palavra, lançado em 1995 pela BMG, é
feito de releituras de suas próprias composições.
Em
1997, Chico homenageou a Mangueira, sua eleita entre as escolas de
samba do Rio, compondo o samba exaltação Chão
de Esmeraldas
e gravando o CD Chico
Buarque de Mangueira,
lançado pela BMG Brasil, no qual diversos intérpretes cantam
clássicos dos compositores da escola. Neste CD Chico Divina
dama
e Sala
de recepção,
sambas de Cartola, e Exaltação
à Mangueira,
de Enéas Brites e Aloísio Costa. E em 1998 Chico foi o enredo do
desfile da Estação Primeira de Mangueira, que comemorava então seu
70º aniversário e sagrou-se campeã - mesmo tendo de dividir o
prêmio com a Beija-Flor-. Foi o ano do lançamento do CD As
cidades
pela BMG/Brasil, no qual Chico gravou Injuriado,
Xote
de navegação,
música feita com o agora saudoso Dominguinhos, e a delicada Você,
você,
resultante de parceria com violonista Guinga. Em 2006 foi lançado o
CD Carioca,
o primeiro feito com a gravadora Biscoito Fino, que cinco anos mais
tarde lançou o CD Chico.
Outras
artes e parceiros
Desde
quando aceitou musicar Morte
e vida severina,
Chico criou muitas músicas de grande força e/ou beleza para o
teatro e o cinema, começando pelo Funeral
de um lavrador.
Roda
viva
e Sem
fantasia
para Roda Viva (1968). Já falamos nas canções criadas pro filme de
Cacá Diegues, Quando
o carnaval chegar.
Joana
francesa
Chico compôs para um filme de Cacá Diegues que tinha Jeanne Moreau
como protagonista. As músicas de Calabar, como vimos, foram reunidas
em disco apesar de a peça ter sido vetada para ser encenada somente
em 1980.
Dentre
outras grandes canções que Chico compôs para filmes estão: Vai
trabalhar, vagabundo,
Flor
da idade,
O
que será?,
Eu te amo, Bye,
bye, Brasil,
A
violeira,
Imagina.
E a lista de canções que Chico compôs para o teatro não fica
atrás, incluindo: Passaredo,
Quadrilha,
Bem
querer,
Gota
d'água,
Mulheres
de Atenas,
Choro
bandido,
Bancarrota
blues
e Tango
de Nancy,
dentre muitas outras. Mar
e lua,
por sua vez, foi composta para o espetáculo de dança Geni.
Dos
parceiros, o mais estimado era o "maestro soberano", para
quem disse mostrar tudo que fazia até que Tom faleceu. A parceria
entre os dois começou em 1966, com Chico pondo letra no tema Zíngaro
e transformá-lo no Retrato
em branco e preto.
Mas a lista de parceiros inclui uma série de grandes músicos e/ou
letristas da MPB: Vinicius, Toquinho, Gilberto Gil, Francis Hime, Ruy
Guerra, Miltinho, Djavan (A
rosa
e Tanta
saudade),
Edu Lobo, Hermínio Bello de Carvalho, Dori Caymmi, João Bosco,
Guinga.
Chico
na Roda
Diversos
personagens cantados por Chico frequentam regularmente a roda aberta
do Sibipiruna, como a Rita, o guri e o malandro cuja homenagem leva
todos a descer até o chão. Mas desta vez ele é nosso homenageado,
recebendo atenção e carinho especiais, e seus sambas vão passar na
esquina onde celebramos, a cada primeiro domingo do mês, o velho e o
novo samba popular. Quem não conhece a obra do Chico terá uma bela
oportunidade de conhecer. Quem já conhece está convidado para
cantar conosco. "Vem, que passa teu sofrer/Se todo mundo
sambasse, seria mais fácil viver"!
Flávia Natércia
Fontes:
http://www.multirio.rj.gov.br/login/images/PDFs/biografia-chicobuarque.pdf
http://www.chicobuarque.com.br
http://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/NELIM/ensaios_artigos/heloisa_chicobuarqueeacensura.pdf